Freak friday
Ai, vontade total de gritar! Ando tão cansada, mas tãaaaaaaao cansada mesmo. Todo santo dia no momento mais delicioso do meu sono de beleza, escuto o barulho da musiquinha sádica do meu despertador e juro que tenho vontade de varar o bendito bem longe dos meus ouvidos, mas não faço, nunca fiz, afinal sem trabalho nada de escolas miraculosas, nem bolsas de marca e nem sonhar com meu “amado-idolatrado” salve, salve Jimmy Shoo poderei mais.
Estava no trabalho tentando escrever um post sobre uma sexta feira fatídica ( a Rafa, uma das minhas poucas, mas fiéis leitoras que lembrou desse dia), quando começou um papo esquisito sobre espiritualidade e tal, o que seria bizarro em qualquer sala, mas como a minha sala é onde tudo acontece acabei desenvolvendo várias teorias e perdi totalmente o fio da meada do meu post.
Tenho milhões de coisas para falar, mas preciso falar sobre uma daquelas sextas que pareciam eternas. Lá estava eu sentada em pleno horário de almoço, no silêncio da minha sala, num ato de rebeldia contra calorias me mantive lá, após comer uma “suculenta” maçã, fuxicando algo de bom na Internet. Eis que meu ramal toca, eu já estava pronta para aderir a total rebeldia, afinal eu não sou obrigada a gozar da minha hora de almoço, mas isso não quer dizer necessariamente que eu devo também trabalhar, não é mesmo? Mais nem sei porque cargas d’ água atendi o telefone, era Lulu que trabalha comigo, de tanto estresse a pobre foi parar no Centro Cardio, e por lá ia ter que ficar, como ela não queria assustar ng (vê se pode) estava lá sozinha e ligou para me informar.
Eu com toda a bondade do meu coração (porque sou quase uma santa e todo mundo sabe hehehe), nem pensei duas vezes avisei que estava partindo e rumei para o Centro Cardio.
Quando cheguei lá, era tanta informação que eu senti a barata tonta do século, milhões de enfermeiras com cara de sapatas e um médico com cara de Murilo Benício. Fiquei lá por séculos, até um membro da família comparecer e eu, apesar do momento ER, pretendia retornar ao meu local de trabalho. Já estava caminhando para a recepção, a porta de vidro se abrindo todinha para a minha pessoa, e eis que ouço uma voz, quase do além chamando meu nome. Calma! Não fiquem assustados, não era uma cena de “Sexto sentido” e eu não vou revelar nada tipo, “I see dead people”, era apenas minha outra amiga de trabalho, descabelada, quase um fantasma do rabanete de tão branca, que também estava passando mal. Pobre Rafa, depois de uma surpresa nada agradável (que por respeito a fonte não irei mencionar) e minha amiga estava quase tendo um colapso nervoso, e chegou lá tão mal quanto a primeira, com a diferença apenas de uns 30 (ou seria 40?) anos de idade.
Esperamos, esperamos e esperamos, recebemos visita na recepção, falamos besteira, demos gargalhada (isso com ela aidna passando mal), e quando a ira finalmente se apossou do corpo dela, Rafa rodou uma baiana meio semi-infartada na recepção do Hospital e finalmente, fomos atendidas, quando finalmente entramos no consultorio do Doctor, ele olha bem para a minha cara e diz: “Você por acaso não estava aqui com outra pessoa?”, eu totalmente roxa, quase enfiando minha cabeça entre as pernas pensei com meus botões: “Pois é, agora minha nova profissão é acompanhante de semi ou completamente infartados. Assino internações, respondo perguntas, ligo para a família, tudo por um precinho camarada”.
A Rafa, já um pimentão de tão irritada, só faltou dar um safanão no médico quando ele resolveu perguntar porque a pressão dela estava tão alta. Mas aí de repente, não mais que de repente, tudo mudou, ng pode imaginar o que um pequeno comprimido branco chamada Lexotan pode fazer na vida de uma pessoa, a Rafa engoliu o remédio ainda tensa, e em menos de cinco minutos, ela parecia uma personagem saída do musical “Hair”.
Ela ria, cochilava, falava merda, nunca vi ng tão zen em minha vida. Até jogando charme para o Dr. Murilo Benício a figura estava! Eu ria de passar mal, até pensar na realidade, o nosso horário de trabalho já estava acabando e como iria levar essa figura embora??? Mas nada, como ter bons contatos, só posso dizer que minha chefe levou a grana do taxi, e lá fomos nós, com um único porém, aquele dinheiro só dava para levar a Rafa para casa, a Myrna só ficou mesmo com o Rio Card (que pobreza!!!!!!!!). No auge do sonho hippie-trip a Rafa começou a falar: “Cara...que sacanagem...po...vc passa o dia inteiro no hospital com a gente, e vai para casa de ônibus....”, eis que o bondoso motorista do taxi no auge do espírito da Freak friday que uma promoção que nem existia e levou todo mundo em casa.
E todos viveram felizes para sempre....(ahuahuahauahuahuau) *
* sem correção, nem releitura
Estava no trabalho tentando escrever um post sobre uma sexta feira fatídica ( a Rafa, uma das minhas poucas, mas fiéis leitoras que lembrou desse dia), quando começou um papo esquisito sobre espiritualidade e tal, o que seria bizarro em qualquer sala, mas como a minha sala é onde tudo acontece acabei desenvolvendo várias teorias e perdi totalmente o fio da meada do meu post.
Tenho milhões de coisas para falar, mas preciso falar sobre uma daquelas sextas que pareciam eternas. Lá estava eu sentada em pleno horário de almoço, no silêncio da minha sala, num ato de rebeldia contra calorias me mantive lá, após comer uma “suculenta” maçã, fuxicando algo de bom na Internet. Eis que meu ramal toca, eu já estava pronta para aderir a total rebeldia, afinal eu não sou obrigada a gozar da minha hora de almoço, mas isso não quer dizer necessariamente que eu devo também trabalhar, não é mesmo? Mais nem sei porque cargas d’ água atendi o telefone, era Lulu que trabalha comigo, de tanto estresse a pobre foi parar no Centro Cardio, e por lá ia ter que ficar, como ela não queria assustar ng (vê se pode) estava lá sozinha e ligou para me informar.
Eu com toda a bondade do meu coração (porque sou quase uma santa e todo mundo sabe hehehe), nem pensei duas vezes avisei que estava partindo e rumei para o Centro Cardio.
Quando cheguei lá, era tanta informação que eu senti a barata tonta do século, milhões de enfermeiras com cara de sapatas e um médico com cara de Murilo Benício. Fiquei lá por séculos, até um membro da família comparecer e eu, apesar do momento ER, pretendia retornar ao meu local de trabalho. Já estava caminhando para a recepção, a porta de vidro se abrindo todinha para a minha pessoa, e eis que ouço uma voz, quase do além chamando meu nome. Calma! Não fiquem assustados, não era uma cena de “Sexto sentido” e eu não vou revelar nada tipo, “I see dead people”, era apenas minha outra amiga de trabalho, descabelada, quase um fantasma do rabanete de tão branca, que também estava passando mal. Pobre Rafa, depois de uma surpresa nada agradável (que por respeito a fonte não irei mencionar) e minha amiga estava quase tendo um colapso nervoso, e chegou lá tão mal quanto a primeira, com a diferença apenas de uns 30 (ou seria 40?) anos de idade.
Esperamos, esperamos e esperamos, recebemos visita na recepção, falamos besteira, demos gargalhada (isso com ela aidna passando mal), e quando a ira finalmente se apossou do corpo dela, Rafa rodou uma baiana meio semi-infartada na recepção do Hospital e finalmente, fomos atendidas, quando finalmente entramos no consultorio do Doctor, ele olha bem para a minha cara e diz: “Você por acaso não estava aqui com outra pessoa?”, eu totalmente roxa, quase enfiando minha cabeça entre as pernas pensei com meus botões: “Pois é, agora minha nova profissão é acompanhante de semi ou completamente infartados. Assino internações, respondo perguntas, ligo para a família, tudo por um precinho camarada”.
A Rafa, já um pimentão de tão irritada, só faltou dar um safanão no médico quando ele resolveu perguntar porque a pressão dela estava tão alta. Mas aí de repente, não mais que de repente, tudo mudou, ng pode imaginar o que um pequeno comprimido branco chamada Lexotan pode fazer na vida de uma pessoa, a Rafa engoliu o remédio ainda tensa, e em menos de cinco minutos, ela parecia uma personagem saída do musical “Hair”.
Ela ria, cochilava, falava merda, nunca vi ng tão zen em minha vida. Até jogando charme para o Dr. Murilo Benício a figura estava! Eu ria de passar mal, até pensar na realidade, o nosso horário de trabalho já estava acabando e como iria levar essa figura embora??? Mas nada, como ter bons contatos, só posso dizer que minha chefe levou a grana do taxi, e lá fomos nós, com um único porém, aquele dinheiro só dava para levar a Rafa para casa, a Myrna só ficou mesmo com o Rio Card (que pobreza!!!!!!!!). No auge do sonho hippie-trip a Rafa começou a falar: “Cara...que sacanagem...po...vc passa o dia inteiro no hospital com a gente, e vai para casa de ônibus....”, eis que o bondoso motorista do taxi no auge do espírito da Freak friday que uma promoção que nem existia e levou todo mundo em casa.
E todos viveram felizes para sempre....(ahuahuahauahuahuau) *
* sem correção, nem releitura
2 Comments:
At 10:16 AM, Anônimo said…
quem nunca teve um freak friday... as coisas acabam acontecendo assim... sem mais nem menos. qd vc sai de casa e acha que vai ser um dia normal as piores e mais inusitadas coisas acontecem...!! eu geralmente tenhomeus finais de semana estranhos até pq tudo resolve acontecer em um unico e apenas dia... quem sabe não posso contar qq dia desses algum fds que tenha passado nada despercebido em minha vida?! uahuiah
um beijão meninotaaaaaaaaaa!! adorei aki!!!
At 7:05 AM, Anônimo said…
Uma sexta-feira fatídica, mas com um fim bem cômico...coisas q só acontecem comigo...My, vc tinha q tá junto, senão o fim não seria hilário!!! rsrsrs Beijos!
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