O direito de usar rosa...

Odeio rebeldia forçada, odeio aquele grounge fake, pré-moldado em revistas e passarelas, que pobres mentes iludidamente subversivas tentam nos enfiar goela abaixo, como protesto visual. Fala sério, pelo menos o meu rosa do bebe ao pink, tem estilo, tem personalidade. Ele persiste, desde os tempos da mamadeira e está lindo e vibrante no meu armário, e assim vai ficar sempre.
Eu lembro que passei toda minha infância, ouvindo sobre individualidade, sobre ser pessoal e único, mas hoje parece que o mundo perdeu essa capacidade de individualizar, e quer de qualquer maneira nos enquadrar em latinhas pré-moldadas de sardinha, onde podemos ser definidos em categorias. Por que é tão difícil aceitarmos as diferenças?

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Toda vez que eu disser vamos tomar uma cerveja, não acredite. Implorei virtualmente para que a Rafa fosse comigo tomar, apenas uma cerveja, mas nosso semi-alcoolismo não permitiu, pediu mais e mais. Enfim, eis que o mundo pára e são 22 hrs da noite, todas as minhas filosofias de bêbada foram postas na mesa, quase uma “mãe de nada”. Acordo hoje com uma leve ressaca, barriga vazia, roncando, acabei me traindo e afogando minhas mágoas no rodízio, ai meus sais! Nem eu me mereço!